Você já se perguntou como uma atividade pode mudar completamente a vida de alguém? Conheça a história inspiradora da Ana Martins aka Ana Decor ou Aninha, uma aluna dedicada da Rabaterapia, que encontrou na dança não apenas uma forma de exercício, mas uma comunidade acolhedora e um novo horizonte para a sua vida bem aqui em Montreal. Neste post, vamos mergulhar na sua jornada e mostrar um pouquinho de como a dança (e a Raba) transformou a vida dela.
Ana é uma mulher corajosa que, coincidentemente, chegou em Montreal apenas dois dias antes do fechamento dos aeroportos devido à pandemia do COVID-19. Com três filhos e casada, ela enfrentou desafios emocionais e dificuldades de se adaptar em um país estrangeiro. No entanto, uma descoberta inesperada mudaria sua vida para melhor: Um encontro inesperado em um restaurante de comidinhas brasileiras.
Sim gente, no dia em que eu e o Gui registramos a Rabaterapia como empresa, fomos para um café que fica ali no centro de Montreal e enquanto conversávamos sobre o site, nossas ideias, as questões burocráticas de abrir uma escola de dança e tudo mais, a Ana logo veio nos cumprimentar! Ela fez várias perguntas sobre a aula, quando seria, onde era, como ela poderia participar… E assim, ela se tornou a nossa primeira RABA VICIADA – que é o nome do nosso plano para as Rabas que vem duas vezes na semana. E hoje, pouco mais de 1 ano depois desse encontro, a Ana é a pessoa que mais frequenta as aulas e atividades propostas pela Raba, que loucura, né?
Mas você acha que esse amor pela dança surgiu agora? Não não não! Ana sempre amou dançar, e sua paixão a acompanhava desde a infância, quando praticava jazz. Durante a faculdade, ela explorou o zouk e a dança de salão. Depois da pandemia, a Ana começou a busca por uma atividade física alegre e divertida, mas que não fosse chata nem entediante. Foi aí que ela tropeçou em um vídeo da Rabaterapia no Instagram, e dias depois nos encontrou nesse restaurante! “O ambiente da Raba é totalmente acolhedor… Sou extremamente tímida e se tivesse sentido alguma diferenciação de nível entre os alunos, talvez tivesse desanimado. É especial sim unir atividade física com diversão sem perceber. O clima é muito leve” – disse Aninha.
Desde que começou a dançar na Rabaterapia, Ana experimentou uma série de benefícios físicos e mentais, como descreveu: “O objetivo de melhorar a circulação sanguínea foi alcançado e tantos outros, como sair da solidão que eu estava, fazer amigos, sair de casa com mais frequência e com objetivo… nem eu sabia que precisava tanto disso quando a Raba começou!” – saber disso nos dá um quentinho no coração, sabia?! Porque eu sei exatamente o que a Ana está descrevendo aqui. A vida de imigrante não é nada fácil… Já não basta sair do comodismo do lar, e ter que recomeçar a vida do zero, ainda temos que lidar com julgamentos, solidão, e a tristeza de estar longe do calor humano que temos no nosso país. Antes da Rabaterapia, Ana nos contou que passou por momentos muito difíceis, com sentimentos de isolamento e depressão por estar em um país estrangeiro. Mas, depois de começar a dançar, sua saúde física e mental melhorou significativamente, ela expandiu seu círculo social e pôde pensar em um futuro mais feliz!
Ana destaca uma experiência memorável: fazer parte do Baile da Raba, que uniu sua paixão pela dança e pela decoração. Pra quem não sabe, apesar de estar fisicamente no Canadá, a Ana comanda uma empresa de decoração para eventos lá do Brasil. E hoje luta para ganhar espaço nesta área também aqui em Montreal. Ela foi a responsável pela decoração dos 2 primeiros bailes da Raba que aconteceram nom espaço Bain Mathieu, aqui em Montreal. Inclusive, se você quiser conhecer mais do trabalho da Ana, é só clicar aqui! Ela arrasa! (:
Para concluir, perguntei a Ana como ela vê a Rabaterapia contribuindo para o cenário da comunidade brasileira em Montreal, e ela compartilhou sua perspectiva inspiradora: “Eu vejo a Rabaterapia como um grande passo para a cultura brasileira em Montreal. Não se trata apenas de encaixar nossa cultura em um grupo mais amplo chamado cultura latina, muitas vezes distante da nossa realidade. É a oportunidade de vivenciar um pedaço do Brasil, algo que nos é familiar e acolhedor, mas que também conquista pessoas de outras nacionalidades devido à sua contagiante atmosfera acolhedora. É, sem dúvida, um oásis para os imigrantes que vivem nesta cidade.“
Além disso, Ana enfatiza que as aulas da Raba são acessíveis para pessoas de todos os níveis de experiência, pois não há pressão por resultados. Cada aluno pode progredir em seu próprio ritmo, respeitando seus limites individuais. Isso reflete a filosofia da Rabaterapia, onde a dança é um meio de auto-expressão, bem-estar e pertencimento, e onde o nosso compromisso é proporcionar um ambiente de apoio para todos.
Da uma olhada na Ana entregando tudo ao som do RabaHit Sou Musa do Verão:
A história da Ana com a Rabaterapia é um testemunho inspirador de como a dança pode transformar vidas e criar comunidades acolhedoras. A Rabaterapia não é apenas uma escola de dança; é um refúgio onde você pode se conectar com a cultura brasileira, mesmo estando a quilômetros de distância de casa. Se você está pensando em se juntar à Rabaterapia, siga o conselho da Ana: venha sem medo! Você encontrará seu lugar e, como Ana, descobrirá um novo horizonte para a sua vida. Queremos que sua jornada seja transformadora e, acima de tudo, que você possa se conectar com a cultura brasileira, mesmo estando longe de casa!
Aninha, quero expressar a minha profunda gratidão por poder fazer parte dessa história inspiradora e por você ser a personificação de como a dança pode transformar vidas! Tenho certeza que falo por mim e pelo Gui aqui, pois sua coragem, paixão e dedicação são verdadeiramente admiráveis, e você se tornou uma parte fundamental da nossa comunidade na Rabaterapia! Obrigada por tudo <3